Histórico:
(Opala 1968 Gran luxo)
O Chevrolet Opala (chamado no fim da década de 60 de projeto 676) demorou cerca de dois anos, sendo apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 23 de novembro de 1968, já como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C/Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. Ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de abril de 1992, uma quinta-feira. Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet norte-americana. Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.
(Opala coupé 1978)
( Opala sedã 1980)
(Interior do Opala diplomata 1992)
Mudanças:
Para o ano de 1980, o Opala passou por uma mudança de estilo para se adequar à moda das formas retangulares dos carros. A frente e a traseira tinham faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual. Também surgiria a versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala Diplomata e Comodoro. Na mesma década de 80, o Opala passou a contar com suspensão mais eficiente e freios dianteiros a disco duplo, melhores que os antigos sólidos; com a nova suspensão, o Opala ganhava em estabilidade e segurança: antes indeciso em curvas oscilantes e arrancadas fortes, passou a transmitir mais confiança ao piloto. Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos. Dentre os principais requintes, ressaltam-se o ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro; a partir de 1985, recebia vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, travas elétricas, desembaçador do vidro traseiro, aquecedor interno, volante com regulagem de altura, dentre outros recursos que o mantinham no topo da linha da GM brasileira. A partir daí, seguiram vários retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos, elétricos e de conforto até o fim da sua produção.
Motorizações:
O chevrolet Opala foi oferecido em dois tipos de motorizações, são elas: (4) quatro cilindros e (6) seis cilindros ( o famigerado "6 BOCA LoKO").
Opala 4 cilindros:
(motor de 4 cilindros Opala 1978)
Opala 6 cilindros:
(motor de 6 cilíndros Opala 1980)
Fim do legado:
( Comodoro 1992)
Ao mesmo tempo em que completava um milhão de unidades produzidas, o Opala despedia-se do mercado: em 16 de abril de 1992 os últimos deles -- um Diplomata automático e uma Caravan ambulância. Ambos saíam da linha de produção de São Caetano do Sul, SP( dando lugar a outro icone extremamnte empolgante da GM brasileira o inigualavel ômega!! mais isso é papo para o próximo post...). Para marcar o encerramento foi lançada a série especial Diplomata Collector (colecionador), de estimadas 150 a 200 unidades, que vinha acompanhada de um certificado, uma fita de vídeo com a cronologia do Opala, desde o projeto inicial, e chaves banhadas a ouro. No lugar dos logotipos Diplomata, na traseira e no volante, vinha Collector.
Poucos carros deixaram tantas saudades nos brasileiros como o Opala. Após sua descontinuação, fãs passavam buzinando e protestando diante da portaria principal da General Motors na avenida Goiás, em São Caetano do Sul, SP. Nas cinco edições da Eleição dos Melhores Carros do BCWS ele venceu na categoria Carros Fora de Linha. Seu carisma não é igualado nem mesmo por seu sucessor, o Omega. Contudo ótimo carro e extremamente versátil, pois com ele você poderia ir a praia pela manhã e a noite a uma festa de gala sem passar vergonha nenhuma.
(Entretanto devemos ressaltar que para se ter um Opalão em tempos de crise o cara tem que ser Barãuumm!! pq o 4.1, bebe e não bebe pouco!!).
( Diplomata 1992)
Ao mesmo tempo em que completava um milhão de unidades produzidas, o Opala despedia-se do mercado: em 16 de abril de 1992 os últimos deles -- um Diplomata automático e uma Caravan ambulância. Ambos saíam da linha de produção de São Caetano do Sul, SP( dando lugar a outro icone extremamnte empolgante da GM brasileira o inigualavel ômega!! mais isso é papo para o próximo post...). Para marcar o encerramento foi lançada a série especial Diplomata Collector (colecionador), de estimadas 150 a 200 unidades, que vinha acompanhada de um certificado, uma fita de vídeo com a cronologia do Opala, desde o projeto inicial, e chaves banhadas a ouro. No lugar dos logotipos Diplomata, na traseira e no volante, vinha Collector.
( Último Opala e perua Caravan produzidos no Brasil em 1992) Carta de despedida do Chevrolet Opala:
Carta de despedida do Chevrolet Opala 1992:
( Tente não se emocionar...)
Conclusão:
Poucos carros deixaram tantas saudades nos brasileiros como o Opala. Após sua descontinuação, fãs passavam buzinando e protestando diante da portaria principal da General Motors na avenida Goiás, em São Caetano do Sul, SP. Nas cinco edições da Eleição dos Melhores Carros do BCWS ele venceu na categoria Carros Fora de Linha. Seu carisma não é igualado nem mesmo por seu sucessor, o Omega. Contudo ótimo carro e extremamente versátil, pois com ele você poderia ir a praia pela manhã e a noite a uma festa de gala sem passar vergonha nenhuma.
(Entretanto devemos ressaltar que para se ter um Opalão em tempos de crise o cara tem que ser Barãuumm!! pq o 4.1, bebe e não bebe pouco!!).
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